Cibersegurança: investimentos vão superar R$ 5 bilhões no país em 2022

15/02/2022

As complexidades de cybersegurança e as dificuldades para atração e retenção de profissionais farão com que 76% das empresas de médio e grande porte busquem serviços especializados. A projeção foi feita pela IDC Brasil. De acordo com a consultoria, assim como no ano passado, 2022 será marcado pela continuidade dos ataques cibernéticos, fazendo com que os serviços de detecção e resposta gerenciados (MDR) sigam ganhando espaço, ao mesmo tempo em que se intensifica a procura por profissionais qualificados.

Das empresas consultadas pela IDC Brasil, 40% afirmaram que a falta de especialistas em suas equipes é um fator crítico, e 57% disseram que contarão com ajuda externa para gerenciar e operar ambientes com soluções modernas de cibersecurity.

“Diante deste cenário, os gastos com serviços de segurança totalizarão quase US$ 1 bilhão, ou R$ 5,3 bilhões (com a cotação atual), no país em 2022, representando um crescimento médio de 10% ano a ano desde o início da pandemia, em 2020. Já as soluções de segurança superarão os US$ 860 milhões, com a proteção na nuvem recebendo grande atenção”, aponta Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria de enterprise da IDC Brasil.

A projeção da IDC para o crescimento do setor de TIC, que reúne tanto os mercados de TI quanto de Telecom, será de um impulso de 8,2% este ano, enquanto, individualmente, TI avance 10,6% e Telecom 4%. Já o mercado de TI Enterprise, composto exclusivamente por empresas, deve crescer 8,9%.

“As expectativas de crescimento do mercado brasileiro de TIC em 2022 são as maiores dos últimos oito anos, mesmo diante de um cenário de crescimento econômico moderado na América Latina e em um período de eleições no nosso país”, explica Denis Arcieri, country manager da IDC Brasil.

“O crescimento em TI deve ser impulsionado pelo comportamento do segmento de devices, enquanto o de Telecom será puxado pelo avanço dos dados móveis e a expectativa sobre os impactos dos 5G. Já o aumento em TI Enterprise será reflexo do avanço da nuvem somado à retomada do mercado de serviços de TI e à boa perspectiva para o mercado de software”, completa o especialista.

Fonte: Convergência Digital

Categorias: Artigos,

Voltar